quinta-feira, 23 de julho de 2009

Alemanha Experimental

Há anos ouço na família da patroa a respeito de um tal de Spätzli - pronuncia-se "s-péz-li" - e sempre tive que me contentar com o prato na teoria, uma vez que a única detentora do know-how para a confecção do noodle suiço-germânico já aposentou as panelas. Mas, eis que pra minha sorte, o advento da internet vem sempre a servir como uma das melhores ferramentas de pesquisa culinária existente. O caminho vc já sabe: abre o navegador, google, digita o que quer e Voilà: uma infinidade de opções de seja-lá-o-que-quiser e, nesse caso, eu quis o tal do Spätzli.
Descobri que é como massa de pizza: a base é uma só mas cada um tem um jeito diferente de fazer.
Na minha primeira empreitada consultei a teórica da família e fui orientado a despejar a massa (bastante líquida) em uma tábua de carne e com o auxílio de uma faca lançar pequenas porções direto no caldeirão com água fervente. Resultado: um ombro esquerdo dormente, uma mão direita cozida no vapor e uma massa de textura e sabor diferente de tudo que havia experimentado. Valeu o sofrimento.


Porém a foto que acima ilustra a matéria não é resultado dessa primeira experiência mas sim da segunda tentativa em que, me lembrando do sacrifício da estréia, lanço mão do bom e velho saco de confeiteiro improvisado com um saquinho pra freezer como extrusor.
Funcionou de tal maneira que o tal do Spätzli vai entrar no rol de pratos de casa.
Só há um porém. Não faço a menor idéia se o meu é igual ao deles. Uma coisa eu garanto: AUTÊNTICO é que ele NÃO é!!