Pizza Dia dos Pais

Nesse último dia dos pais tive algumas alegrias extras... sendo a mais importante de todas, o privilégio de descobrir às vesperas do Dia dos Pais que serei, pela primeira vez, Pai!
Não sei bem ao certo se já posso me considerar pai, mas o fato é que comemorei como se já fosse.Ganhei até presente.
Dizem por aí que "Pai é quem cria". E por enquanto a única coisa que crio é uma imensa projeção de como será daqui pra frente. Novas alegrias, novas reponsabilidades, novos papéis.
Sem roteiro.
É o ciclo que se fecha...
e abre o apetite.
Papinha de mandioquinha....Mamma mia !!!

Mas falemos agora da Pizza...

Confesso: a pizza não é minha! ou melhor, é minha sim. Comi inteira sozinho.
Só não foi eu que fiz....
Mas eu tenho a receita e é super simples de fazer:

Primeiro: Vinho ou cerveja.

Segundo: Separe todos ingredientes que te apetecem em uma pizza. (os ingredientes podem variar enormemente de pessoa pra pessoa).

Terceiro: Descole um amigo que esteja disposto a ceder sua casa com forno a lenha.

Quarto: É imprescindível para o sucesso da receita que esse amigo possua um sogro com habilidades culinárias indiscutíveis.

Quinto: Abra a cerveja ou o vinho, seja agradável e grato ao seu anfitrião e incentive o sogro do mesmo servindo-lhe o vinho ou a cerveja.

Gramado

Não amigos, não quero agora convencê-los a encarar um verdejante gramado pois, como dizem os inimigos da endívia, gramado é coisa pra vaca e cabrito. E eles tem razão.
Quero falar da cidade gaúcha em que todos vão e encaram fondues, galetos, cucas, polentas e afins sem saber que na verdade uma das pérolas está bem na frente da praça onde se encontra o primeiro forno comunitário - ou seria público ? - que já vi. Encontrarão uma loja de vinho, ou uma enoteca como preferem os enochiques, com despretenciosa carta de sopas. Na verdade deve ter umas quatro ou cinco opções somente, todas servidas em um pão pseudo-italiano fresquíssimo. Optei pela de Cebola e a patroa pela de Queijo, cuja sobra ilustra a foto. Por motivos de simples compreensão a de Cebola não ilustra foto nenhuma.
Outra atração da casa é o seu dono Ataliba, que empresta o nome à adega. Simpatia, timidez e discrição fazem dele um quase-vulto que lê pensamentos e te traz o moedor de pimenta na hora exata em que vc termina o vinho e imagina como seria uma "do reino" naquela casca de pão com azeite e queijo.

Nada como entrar em uma adega pra comprar um vinho, e sair de barriga cheia, 750 ml mais feliz, ânimo redobrado e a clara sensação que o resto da viagem promete.

Santo Ataliba !

O que sobrou. Já noite.


Ainda dia.