quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Dalva & Dito


                                                 
        Há muito é dito que uma tal de Dalva junto com seu companheiro Dito têm promovido almoços e jantas ditos tipicamente brasileiros com sucesso em São Paulo.



Pois bem....

Foi em uma comemoração pós-batizado que surgiu a oportunidade de conhecer o casal.
Castorzinho já batizado em cerimônia sem cerimônia, rumamos para a casa da Dna. Dalva e do Sr. Expedito.


Agradável surpresa: somos recebidos e encaminhados para uma sala viaipí em um andar inferior da casa,  junto a um sem-fim de garrafas de vinho e garrafas de cachaça.

Mesa central, no centro da sala, iluminada por 178 luminárias diferentes, porém iguais as da casa da sua avó, uma meia dúzia de mesas satélites, um balcão de bar de uns 6 metros e uma portinhola com janela de vidro através da qual a Mini Patroa assistia a cozinha de apoio, completam o ambiente onde passaríamos várias boas horas.
Sala devidamente recheada de gente boa começa a esbórnia: É-nos servido intrigante refresco levemente alcoólico de Maracujá com Limão Cravo & Priprioca.  - o emprego da priprioca, no entanto gerou certa controvérsia entre alguns comensais que questionaram se o homendobar não utilizava outro ingrediente muito mais facilmente encontrado no mercado.
Pastéizinhos recheados de comida baiana preveniam uma catástrofe iminente. 
Ânimos devidamente lubrificados, bate papos com velhos amigos postos em dia, sentamos à mesa....

Cardápio na mão e a dúvida estampada entre as minhas sobrancelhas desperta a pena no moço da comanda, que fitando o meu ódio e desespero, como num sonho emenda: "Pode pedir um mix de tudo. Você só precisa escolher a salada." 
Penso em tom desdenhoso meio que sorrindo e me calo: "Salada..."

.... Escondidinho de carne seca com pimenta-bode-bicuda devorado, começa o desfile... deitam à mesa: Batatas, Couve refogada, farofa de banana, feijão preto e arroz branco.
Um dos primeiros pratos servidos foi um meio galeto de televisão (sem foto) para a tia avó do recém batizado que tenta, discretamente  trocar o alegórico ciscante com o marido. Fracasso óbvio considerando que a discreta Sra. Tia Avó sentava ao lado do também alegórico e nada discreto Pai do Castorzinho.
Rubores já alvejados, segue o serviço... Palmas para tudo, com ovações para o Porco com Abacaxi.

Só não provei o famigerado galeto - é a deixa pra próxima visita.
Apesar do grave desfalque na cozinha promovido pela madrinha do infante a comilança veio primorosa.
















Como nada é perfeito, nem mesmo nas mais distintas casas, ponto negativo e imperdoável para o fato de que o Jegue Daniel´s era só enfeite.

Lamento não poder falar sobre a sobremesa. Estou de dieta.
 Só posso dizer que o tal do Creme com Chocolate Brisa  estava um espetáculo.

E num clima de almoço de domingo na casa da vó encerramos o sábado.

4 comentários:

  1. opa, finalmente postarei sobre algo que estive presente.

    Comida de qualidade para fazer jus à turma que se reuniu ali. Na minha humilde opinião, faltou vc falar do bolinho de arroz espetacular, que infelizmente só vi passar uma vez... E o porco com abacaxi? Realmente cuidaram bem do bicho.

    Enfim, foi muito bom estar com você, foi muito bom brindar com você, parafraseando a rainha mala dos baixinhos. E por falar em pequenos, quem olhar as fotos com cuidado vai ver indícios que vários deles estavam na área.
    Grande abraço!

    PS: à disposição para novas coberturas fotográficas.

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  2. Charles

    Primeiro dizer que tenho saudades.

    Depois que é uma delícia ler seus textos. E que estou passando aqui para desejar boas festas, com comilança e bebidinhas de boa qualidade, que lhe inspirem para novos textos.

    Ah! E que em 2011 a gente se encontre, PÔ!

    Beijosss

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  3. Parabéns Carlinhos! Mais um texto muiiiito gostoso de ler. Ainda bem que temos voce para registrar esses bons momentos. O almoço saboroso (boa comida + bons amigos) vai ficar guardado no coração. Bjs p voce,p pequena e tb p pequenina.

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  4. Charles,
    Texto incrível para um momento inesquecível! Mas para quem ia levar seu clã para Peruíbe, ainda bem que o Jegue estava lá só de enfeite...
    Abraços.
    MM

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