terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Restaurantes Locais III


BAR DO VANTIM

Desde que me conheço por gente conheço a esquina da Rua Cel Justiniano com a Rua Marechal Deodoro como a "esquina do Vantim".
Esquina do Vantim, para os não ararenses, trata-se de uma esquina onde encontra-se um bar que se chama Bar do Vantim que se chama assim porque o sobrenome do homem que o abriu era Vantim. O Vantim não é só bar. É bar, é restaurante, é lanchonete, é balada ...é escritório do Jair Lotto – pelo menos era quando eu ainda picava cartão à noite por lá.
Jair Lotto, para os não ararenses, é um habitué de renome da noite ararense. Se ele te tratar pelo nome, ou por um apelido que ele tenha inventado especificamente para você, sinta-se incluído. Você já é o cara.
Enfim...
Frequento o Vantim desde sempre.
Na década de 80, quando ainda pirralho costumava ir menos do que gostaria.
Na década de 90, quando ainda jovem costumava ir mais do que devia.
No início do século XXI ia quando dava. Quase nunca, à propósito.
Hoje vou de vez em quando visitar o Menu Comercial na hora do almoço.
Houve até casos em que eu não ia até o Vantin, mas traziam o
Vantim até mim. Como quando ali pertinho, a umas duas quadras de distância, convalecia de um pós operatório de remoção da fimose e, encarecidamente rogava por meia dúzia de coxinhas do Vantim.
Ah, a coxinha.... Sorry, Frangó. Vantim´s rules.
Unique! Magnifique! Diriam os poloneses...ou os franceses, não sei bem.
Mas a coxinha do Vantim mudou de logradouro. Foi pra outra esquina.
Hoje eu me contento com a Bisteca do Comercial ladeado por linguiça, farofa e ovo ou com o Virado à Paulista na sexta-feira.

Long Live Vantim!



Um comentário:

  1. Grande blogueiro!

    Feliz com sua volta e também com o tema.

    O Vantim é uma das melhores memórias de sabor que tenho de Araras. O comercial ou pf que comíamos, ou in loco ou na casa da Vó Zita (saudades do caralho), que mandava (porque pedido de vó é uma ordem) buscar nas marmitinhas de ferro.

    Arroz, feijão maravilhoso, FG, bom mesmo, melhor do mundo, linguiça fininha, ovo e salada. Ainda tinha um pastelzinho campeoníssimo – acho que era a parte.

    Não aproveitei a parte das coxinhas. No único dia que experimentei, fui criticado porque tinha pedido errado, o certo seria a porção pequena. (Maóia, não era essa! Veio do filho, não do criador do bordão).

    Long Live Vantim... espera que um dia eu volto. Com a quarta geração!

    Grande abraço! Muitas saudades de você!

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